“São muitos os sinais que comprovam o sucesso da extraordinária capacidade de sobrevivência e adaptação à mudança da indústria têxtil portuguesa – que os mais crentes não hesitam em apelidar de milagre. No virar do século, o pensamento europeu dominante olhava a China como a fábrica do mundo e sonhava com o Velho Continente a viver confortavelmente à custa dos serviços, num ambiente clean, finalmente livre da poluição e ruído que a indústria tradicionalmente fazia. Mas algures no Norte de Portugal, um grupo irredutível de industriais têxteis resolveu resistir, fazendo orelhas moucas a este canto das sereias de Bruxelas e Lisboa, e teimosamente lutou por manter as suas fábricas a laborar. Não foi fácil continuar a navegar no mar tempestuoso que se seguiu ao desmantelamento do acordo Multifibras e à adesão dos países asiáticos à OMC. Foram muitas as empresas que não se aguentarem ao balanço e naufragaram. No entanto, contra ventos e marés, o essencial…
ler maisDo outro lado do atlântico, chega-nos um artigo sobre a nossa industria têxtil. Prova que a indústria vai de vento em popa em Portugal, incluindo o renascimento das pequenas e médias empresas tradicionais, que souberam se reinventar e inovar para bater a concorrência chinesa e do leste europeu. in RFI Brasil “A indústria têxtil vai de vento em popa em Portugal, incluindo nesse sucesso o renascimento das pequenas e médias empresas tradicionais, que souberam se reinventar e inovar para bater a concorrência chinesa e do leste europeu. O crescimento do setor em 2016 foi de 6% em relação ao ano anterior, representando um total de € 5,6 milhões, a apenas € 10 milhões do recorde de 2001. “A indústria conseguiu resistir, reinventar-se, apostar em outros ‘drives’ para realizar a diferenciação, escapar da competição pelo preço, apostando na competição por valor”, explica Paulo Vaz, diretor-geral da ATP (Associação do Têxtil e do Vestuário de Portugal). “As empresas passaram…
ler maisA aposta na qualidade é um dos vectores em que assenta a estratégia de crescimento do grupo MoreTextile, ciente de que a competição pelo preço é coisa do passado e definitivamente enterrada. A par da inovação, o reforço da qualidade é uma preocupação permanente do grupo gerido por Artur Soutinho, que acaba de anunciar a instalação e entrada em funcionamento de máquina que é capaz de separar fibras defeituosas e eliminar contaminações. Uma enorme vantagem em termos de qualidade do produto final, mas também e termos de aperfeiçoamento e simplificação do processo produtivo, que elimina logo à partida todos os defeitos e impurezas do algodão. A nova máquina já está a trabalhar na Tearfil, em Moreira de Cónegos, segundo acaba de anunciar a MoreTextil: “A unidade de fiação do Grupo adquiriu um novo equipamento que permite fazer a separação das fibras estranhas e eliminar as contaminações da matéria-prima. A sua depuração melhora a eficiência nos processos a jusante da…
ler maisInvestigadores da Universidade de Stanford desenvolveram um têxtil à base de plástico que permite arrefecer e manter frescas as pessoas que vivem em climas quentes. Os cientistas combinaram nanotecnologia, fotónica e química para desenvolver o material. «Se for possível arrefecer a pessoa em vez do edifício em que trabalha ou vive, isso irá poupar energia», explica Yi Cui, professor associado de ciência e engenharia dos materiais e de ciência da luz em Stanford. Tal como o algodão, o novo têxtil permite que a transpiração se evapore através do material, mas o novo desenvolvimento possibilita ainda a libertação de calor que o corpo emite como radiação de infravermelhos. Esta última é uma propriedade do polietileno – o plástico usado como filme de cozinha. «40% a 60% do calor do corpo é dissipado como radiação infravermelha quando estamos sentados no escritório», afirma Shanhui Fan, professor de engenharia elétrica. «Mas, até agora, tem havido pouca ou nenhuma pesquisa…
ler maisInovação e competitividade é o tema da oficina que a ATP promove no próximo dia 25 de maio, a partir das dez horas da manhã, na sua sede em Famalicão. A sessão, que se realiza no âmbito do projeto Desafio da Excelência, pretende mobilizar o tecido empresarial para as questões atuais que condicionam a competitividade da oferta, a produtividade e a criação de valor. Projeto apoiado pelo Portugal 2020, no âmbito do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização Compete 2020, no montante de 534 mil euros, dos quais 454 mil euros são provenientes do FEDER. A participação é gratuita mas a inscrição até dia 22. O programa é o seguinte: 10h00 Sessão de abertura, Paulo Vaz (ATP) 10h15 A inovação na ITV, Eduardo Pereira (Pamésa Consultores) 10h40 Dinamizar processos de inovação para a competitividade, Emanuel Rodrigues (consultor de inovação) 11h10 Benefícios financeiros da inovação, Eduardo Pereira (Pamésa Consultores) 11h30 Debate de ideias: boas ideia na ITV…
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