Paulo Vaz, diretor geral da ATP, diz que o setor – que esteve quase a bater o recorde de exportações – teve melhor desempenho do que o país. Vaz frisa ainda que é preciso que haja fusões e aquisições. O setor têxtil que fechou 2016 a exportar 5.063 milhões de euros, aproximando-se do máximo histórico alcançado em 2001, e com um volume de negócios de 7.300 milhões de euros, está a viver um ciclo de transformação. A aposta em têxteis técnicos, em novas tecnologias e em produtos mais sofisticados e sobretudo uma maior exposição internacional mudaram a cara de um setor que já foi dado como perdido. Com o maior desafio a centrar-se no comércio eletrónico, o setor precisa de consolidar-se para ganhar dimensão, sobretudo em termos comerciais. Quem o diz é Paulo Vaz, diretor-geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), que, em entrevista ao ECO, analisa ao detalhe o atual momento da…
ler maisConhecidos os dados do comércio internacional, divulgados hoje pelo INE, a ATP apurou os seguintes resultados para os têxteis e vestuário, relativos aos primeiros dois meses do ano de 2017: Crescimento de 3% das exportações totais de têxteis e vestuário, alcançando um valor de 869 milhões de euros. Maior dinamismo por parte das exportações de matérias-têxteis, as quais alcançaram um crescimento de cerca de 6% (as exportações de vestuário registaram um crescimento de 2% e as de têxteis-lar e outros artigos têxteis confecionados permaneceram estáveis com um ligeiro crescimento de 0,04%). Nas exportações de matérias-primas, destaque para os filamentos sintéticos e artificiais, com um aumento de 4,2 milhões de euros nestes dois meses, equivalente a uma taxa de crescimento de 28%; já nas exportações de vestuário, o destaque vai para o vestuário e acessórios em malha, com um acréscimo de quase 7 milhões de euros, equivalente a um crescimento de 2%. A Alemanha destrona a…
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